A infecção por papiloma vírus humano tem se tornado cada vez mais frequente e precisa ser diagnosticada e tratada adequadamente. O HPV tem período de incubação que varia de três semanas a oito meses, mas pode ficar na forma latente (adormecido) por tempo indeterminado. Importante lembrar que a infecção persistente pelo HPV , principalmente os subtipos 16 e 18, são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero.
Sua principal forma de transmissão é via relação sexual, mas pode ser transmitido também pelo contato com áreas contaminadas, acometendo tanto homens como mulheres.
O HPV se manifesta como verrugas ou pápulas, mas algumas vezes as alterações são tão discretas que só conseguem ser detectadas por meio do Papanicolau, da colposcopia ou da vulvoscopia. Há ainda a possibilidade de testes utilizando biologia molecular para a detecção do vírus, como a captura híbrida ou o PCR (reação em cadeia da polimerase).
Na grande maioria das vezes, próprio organismo é capaz de resolver a infecção pelo vírus. Nos casos em que não ocorre essa resolução espontaneamente o tratamento leva em consideração a localização, tamanho e número de lesões. E pode incluir o laser, ácido tricloroacético, imiquimode, cirurgias e medicamentos que melhoram o sistema imune do paciente.
Porque se fala tanto em HPV?
Porque a infecção não tratada leva a alterações celulares que podem evoluir para câncer de colo de útero, vagina ou vulva, cavidade oral, reto e pênis. Por isso, toda mulher deve consultar o ginecologista pelo menos uma vez ao ano ou quando tiver algum sintoma, para ser bem examinada e coletar exames necessários. Isso possibilita diagnóstico precoce e tratamento adequado do HPV e outros problemas e PREVENINDO o câncer.
Além disso, hoje temos uma vacina extremamamente eficaz na prevenção da contaminação pelo HPV, assim como tem papel na eliminação desse vírus.
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