O câncer de mama é o segundo mais comum entre as mulheres depois do câncer de pele não melanoma. Costuma aparecer por volta dos 50 anos e a sua incidência no mundo vem aumentando nos últimos anos, temos observado também avanços nos tratamentos com queda nas taxas de mortalidade.A doença também acomete homens, porém é raro, representando 1% do total de casos. São estimados 73 mil casos novos de câncer de mama no Brasil em 2024.
Sintomas
a primeira manifestação clínica mais comum ainda é o aparecimento de um nódulo endurecido e irregular na mama. Outros sinais que podem surgir são aumento dos linfonodos (ínguas) axilares, secreção pela papila ou alterações na pele ou mamilo. O ideal é que a paciente conheça bem o seu corpo e as suas mamas e assim consiga identificar se algo mudou e procure um especialista o mais breve possível.
Diagnóstico
Para rastrear o câncer de mama, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a realização anual de mamografia a partir dos 40 anos. O rastreamento das pacientes de alto risco – portadoras de mutação genética ou história familiar positiva para câncer de mama ou ovário – inicia-se mais precocemente. Nesses casos, pode ser indicada uma ressonância magnética para avaliar melhor as mamas. Achados anormais nos exames de imagem levam a solicitação de biópsia que é método que confirma o diagnóstico.
Para realizar um diagnóstico correto, qualquer alteração mamária deve ser avaliada pelo mastologista de confiança.
Tratamento
O tratamento do câncer de mama pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapias alvo. Cada paciente pode se beneficiar de uma combinação específica de tratamentos, e as taxas de sucesso tem crescimento principalmente com a detecção precoce, podendo chegar a mais de 95% nos estágios mais iniciais.
